AMOR e DESTINO
19 de Março - dia do Pai
Lisboa
Amor - é a palavra cujo sentido mais diverge de uns para outros e consoante o ambiente ou circunstância.
Destino - é o desafio sempre constante a enfrentar pelo livre-arbítrio. A força de vontade de inverter situações e a vontade que temos de fazer com que a força que temos, seja suficiente, para isso.
As duas palavras, conjugadas, levam-nos para algo intemporal, em que a força de atração/repulsa e a resistência/negação sempre encontram lugar.
Amor e Destino em termos da visão e pensamento sistémico, estão conjugados.
Uma serve a outra e vice-versa.
Quando uma supera a outra, dá-se um enlace, uma crispação e um fechar a uma nova possibilidade.
A submissão, (de uma em relação à outra) desenvolve caminhos que estão atados, entrelaçados previamente e nós estamos vinculados a essa força. Estamos sem opção, por um amor que desconhecemos.
O Amor-Vinculação.
"Pessoas que percorrem o mesmo destino têm tendência a encontrarem-se".
É tudo, sempre, uma questão de tempo.
E aqui, o tempo, pode jogar a favor de um encontro de almas que se amam, ou, promover esse encontro, fora de um "tempo útil" para o usufruto desse amor. "o Espaço de encontro/desencontro".
Podemos sair dele?
- Sim.
Pode o Amor desvincular-se de um Destino?
- Sim
Se estiver enlaçado em «algo maior»,
do que o próprio destino, desse amor.
do que o próprio destino, desse amor.
Quando o tempo e o lugar já serviram o propósito, a que estão vinculados ou unidos.
- Sair é uma opção
- Ficar, uma dor crescente.
Assim, quando um casal, já percorreu o caminho que os vinculou, previamente, o seu amor encontrou o seu propósito ou destino e, passou a seguir noutra direcção...
Essa direcção, pode ser, um novo destino, ou um mesmo vínculo, a um destino maior. Mais "à frente". (Mesmo que seja o mesmo casal. Quando transcende o Destino que os vinculava e agora escolhem, ficar, por opção Livre).
Nunca se consegue saber, previamente, exactamente, o "por onde". (Nem o propósito inicial).
Só podemos continuar a escrever o caminho que está traçado.
E, a partir de aí, criar uma nova história.
E, a partir de aí, criar uma nova história.
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Mas aí, dá-se uma nova história. Uma nova vida.
Um novo Amor. Um novo Destino.
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Luís Moreira: "Quando era pequeno, perguntaram-me. - Que queres ser quando fores grande? - Psicólogo! Respondi. - Porque quero ajudar os outros." Sempre senti a infelicidade como uma atitude errónea nas pessoas e perguntava-me; - "Porque as pessoas sofrem? Pior! Porque fazem sofrer os outros, aqueles a quem amam, só porque sofrem?..." assim, desde que comecei a escrever poesia, a compor música, a cantar e a dirigir coros, procurava encontrar, sempre, a história que nos retira da dor. A formar-me e ao formar outros, em aulas, workshops, palestras, empresas e actividades de espectáculo, sempre procurei incutir, o "maior". O que "nos eleva" e faz sair, do nosso lugar comum.
Quando me foi apresentado as Constelações Familiares, disse logo para mim. - "É isto! o que quero fazer." Do que tenho estado à espera. O que me liga e conecta com "o tudo" o que tenho feito, aprendido e vim para fazer. O lugar central no desatar do ser infeliz. A partir de então, tenho aplicado as Constelações, a tudo o que falo, oiço, sinto, penso, escrevo e, "Vejo" como a minha vida e a vida de outros se transforma. Todos os dias! As mudanças. Pessoas bonitas que são infelizes e têm, uma oportunidade de virar a página da sua vida. Eu tive e agarrei-a! Em cada Constelação, emergem "coisas" que não estão/existem, na história que contamos, tal como a conhecemos e isso é o milagre! A oportunidade pela qual, o Amor aguarda.
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